Alunos, Técnicos e Professores Protestam na Sefaz

Com a compreensão de que o problema para cumprir as promessas com a Uneal não é financeiro, comunidade acadêmica protesta na Secretaria de Fazenda do Estado de Alagoas.

Entre as reclamações está o fato de que a autarquia não teve o Concurso autorizado pelo Executivo para completar o quadro de vaga dos 81 professores efetivos que a legislação garante para a Universidade, mesmo estes sendo em tese somente para reposição, nenhum seria criação de nova vaga, uma vez que a lei já existe.

O concurso para professores é uma luta que se estende desde 2007 e está com vários empencilhos. Os técnicos também passam por poblemas em relação ao quadro dos profissionais: "O quadro de servidores nunca ficou completo, porque o salario é muito baixo e muitos servidores que assumem, ficam por pouco tempo. Hoje mesmo, temos mais servidores saindo do que entrando na instituição e o Governo demora meses para nomear, mesmo não gerando impacto de qualquer ordem". afirma Júnior Araújo, presidente do sindicato dos técnicos.

O processo do Plano de Cargos, Carreira e Salário tramitam na Segesp, mas a questão emergencial, o realinhamento/reajuste salarial. O concurso para professores, fora anunciado para o ano passado. O quadro de carência apontou para 290 professores. Durante as negociações deste ano o Governo apontou que faria concurso para 135 profissionais. Meses depois sendo informada que só poderia realizar concurso para 81 vagas, devido a legislação em torno da Uneal. 

Sendo somente autorizados para este ano concurso para substituto, sem ainda se ter indicado data para o compromisso da realização do Concurso para Professores Efetivos, ou Indicação sobre o Plano de Cargos e Carreiras, e também a reforma do Prédio do Costa Rego está há quase um ano sendo realizada, a passos lentos, ficamos mais de seis meses parada (o prazo de entrega era de três meses) ou sendo feita precariamente, todos prometidos para realização este ano.

Uneal elabora documento para Ministério Público

Técnicos, Alunos, Profesores e Reitoria reúnem-se para fechar os pontos que foram discutidos nesta terça-feira com a Promotoria de Justiça. A reunião foi importante para reafirmar as reivindicações e também possibilitou a confirmação do valor irrisório que a Instituição recebe para formar seus discentes.

Em relação aos técnicos, O Presidente do Sindicato frisou que “Há Plano de Cargos e Carreiras, aprovado pelo Conselho Superior da Universidade, e como Autarquia, deveria ser respeitada a sua autonomia, entre ela a autonomia de gestão financeira”.  A pauta de Concurso para professor efetivo foi citada, inclusive com a argumentação de que parte do quadro que haverá concurso, é para repor os professores que deixaram a instituição, existindo portanto o orçamento para tal, necessitando entretanto da autorização do executivo.

Em relação a verba para custeio também foi feita sua discussão de forma a atender todo o Corpo Acadêmico, técnicos, professores e alunos. A verba é utilizada para todas as despesas correntes, já incluindo auxílios ao pesquisador e ao estudante. Atualmente seu valor mensal corresponde a R$265.000,00, para 06 (seis) Campi e cerca de seis mil alunos, o que representante uma quantida pequena para toda a comunidade acadêmica.

Coletiva entre Uneal, Sinteal Uncisal e Reunião com Governo

Com a Educação Básica e Educação Superior em greve, sindicatos se reúnem para coletiva de imprensa e discutem sobre a situação da educação no estado. A reunião contou com o Sintuneal, Sinduneal, Sindicato dos Técnicos da Uncisal e Sinteal, na sede deste, também contando com a representação estudantil da Uneal e representação da UNE e Ubes e do Reitor da Uneal.

O debate girou em torno de questões ultimamente veiculadas na mídia em torno do Sintuneal indicar como solução a extinção das Universidades para que o reajuste salarial fosse concedidos também aos aposentados. A Presidente do Sinteal Consuelo rebate as informações veiculadas e diz que em nenhum momento propôs nenhuma extinção, afirmou ainda a importância das instituições.

A presença da Une no ato também simboliza a participação dos estudantes como sujeitos de relevante importância neste processo de luta pela Educação e destacaram as manifestações organizadas pela Une e pela Ubes em Maceió a favor da luta dos trabalhadores.

Fizeram-se presentes o Presidente e Vice-Presidente do Sintuneal que levaram seu apoio ao Sindicato da Educação Básica. Também esteve presente a Reitoria da Unea que reforçou a necessidade de uma educação básica e superior pública, gratuita e de qualidade.

Reunião com o Goveno

Em seguida a comissão se direcionou ao Palácio dos Palmares para uma reunião com Rogério Teófilo, onde apresentaram a situação da Universidade e também o andamento das negociações. O Secretário mostrou-se sensível a Instituição e informou que até terça da semana que vem procuraria uma conversa com o Governador para buscar dialogar sobre a Instituição.

Alguns pontos de pauta já está em discussão desde 2008, mesmo assim segue sem uma solução, a expecttiva é que se possa resolver para que as atividades (Ensino/Pesquisa/Extensão) continuem a funcionar normalmente.

Edital de Convocação

Prezados,

Convocamos todos os técnico-administrativos da Instituição para Assembleia Geral da Categoria, a ser realizada no dia 28 de novembro de 2012, as 10:00, na sala dos Conselhos no prédio Reitoria para discutir os seguintes pontos de pauta:

Avaliação sobre as negociações com o Governo;
Avaliação Geral Sobre a Greve;
Mobilização das Categorias da Uneal


Atencionsamente

Júnior Pinheiro de Araújo
Presidente do Sintuneal

 

Nota do Sintuneal sobre a Ocupação da Reitoria

Em virtude dos últimos acontecimentos na Universidade Estadual de Alagoas, o Sintuneal, Sindicato dos Técnico-Administrativos da Instituição, considerando existirem pontos que dizem respeito à categoria, divulga seu posicionamento a respeito desta Ocupação da Reitoria da Uneal.

Inicialmente, faz-se coerente esclarecer que dos pontos de pauta emitido na nota do movimento de ocupação em certos aspectos (na maioria) não divergem da pauta apresentada pelos técnico-administrativos, professores e aquela anteriormente apresentada pelos alunos da Uneal, fazendo-se necessária a explanação em torno de um destes pontos, que diz respeito à paralisação total das atividades.

Sobre esta reivindicação destacamos que foi tema de debate entre as categorias, conforme se acompanha nas Assembleia da categoria e publicizações no Blog do Sindicato. Em relação aos técnicos, remetemo-nos ao Ofício Circular publicado no dia 11 de setembro, que trata justamente sobre o funcionamento das atividades, qual explicita as atividades que trariam perdas irrecuperáveis à comunidade acadêmica e a Uneal, não podendo ser paralisada totalmente.

Atente-se ao fato de tais informações terem sido publicizadas no Blog do Sintuneal e também nos murais da Uneal. Destas atividades, destaquem-se os convênios em geral (Pró-Campo, Pró-Lind, Proesp), documentação e procedimentos (colação de grau) para discentes aprovados em Concursos, Pós-graduação Strictu Sensu (com a devida comprovação), processos judiciais.

Notamos, por outro lado reivindicações que são pautas históricas da Uneal e não tem recebido o tratamento necessário por parte das autoridades competentes para tal, todavia não é com a ocupação a um órgão da própria Uneal que será resolvida, visto que o poder de decisão está além da Uneal, que não tem Autonomia para tal, embora devesse ter visto que é Autarquia e é Instituição Universitária. Tomemos ainda o fato de que os pontos que deviam ser tratatos na Uneal, já teve o encaminhamento devido, a exemplo do PCC (que engloba o realinhamento) e do Concurso para Professor Efetivo que já superaram as demandas internas e encontra-se na Segesp e outros órgãos do Governo. 

Considerando ainda o diálogo entre os 03 segmentos da uneal (Técnico/Professor/Aluno) lideranças do DCE dos diversos Campi, inclusive do Campus I, faz-se necessário reforçar a Unidade entre os segmentos da Instituição, como historicamente ocorre, e se mostra em diversos atos deste ano, para que os atores dos três segmentos desta construção de sua parcela de contribuição de maneira e encaminhar as demandas universitárias e resolvermos estes impasses. Tomemos ainda como exemplo o último dia 06 que contamos com representantes de Técnicos e Professores dos diversos Campi da Uneal, assim como Alunos que são imprescindíveis para uma conclusão favorável a toda comunidade acadêmica.

Por fim, deixamos claro que a luta da Universidade é uma luta que está além dos interesses imediatos de uma única categoria, mesmo que a pauta da Instituição seja composta destas legítimas reivindicações. Os segmentos precisam manter a Unidade para a construção  desta batalha e reforçar a luta pela Universidade que queremos e que o alagoano merece, (re)avaliando seus posicionamentos, sem esquecermos que enquanto a Universidade não tiver Autonomia, as questões sempre irão além da Reitoria.

Dois meses de greve da Uneal e o Governo segue sem proposta

A comissão de negociação da Universidade esteve hoje na Segesp, sinalizando a retomada das negociações com o Governo, depois de um mês de suspensão das negociações pelo Executivo. O anseio da comissão na reunião é referente a uma proposta concreta por parte dos representantes do poder executivo.

O grupo da Uneal tinham a expectativa de receber uma resposta do Governo para as propostas apresentadas pelas categorias. A reunião foi iniciada por volta de 14:20 com a fala do Secretário de Ciência e Tecnologia – Eduardo Setton que elencou os pontos que foram discutidos no período de sua interlocução com a Uneal.

Em seguida, a Presidente da Comissão Adriana Toledo falou sobre as propostas apresentadas pela Universidade, tanto dos técnicos como dos professores. Na evolução da discussão houve um empasse em relação ao esperado para a reunião, porque após todo um período de conhecimento da pauta da Universidade, o Governo não tem um posicionamento sobre as reivindicações das categorias.

Desta forma, as categorias permanecem na luta pela resolução de suas pautas e como não há nenhum encaminhamento que possa resolver a situação da Universidade a situação da Universidade permanece da mesma forma.

Ressalte-se que o maior encalço da reunião foi a destinação de membros do Governo que já tinham cumprido a sua parte para o encaminhamento das negociações. Portanto não teriam poder de avançar nas negociações sem aval do Governador ou Secretário da Pasta.

Uneal Protesta nas Ruas da Capital pela Retomada das Negociações

Após meses de mobilizações, tentativas de sensibilização, reuniões com o Governo e consequente greve a Universidade Estadual de Alagoas segue com as dificuldades de funcionamento. A retomada das negociações datam mais de um ano e parte da pauta é reivindicação do ano de 2008, mesmo assim o Governo Estadual não contribue para a evolução dos pleitos  o que culmina sua paralisação da Uneal.

Neste dia 06 de setembro, técnicos, alunos e professores concentraram-se na praça da Assembleia Legislativa em Maceió e fizeram passeata pública até o Palácio Republica dos Palmares, a reivindicação já tão conhecida da Universidade. Que embora tendo se comprometido no final do ano passado o Governo ainda não cumpriu com o acordado. Inclusive suspendendo as negociações.

 

Ontem durante o ato unificado, o Reitor Jairo Campos informou que conseguiu reunião para o dia 08 (quinta) com a Comissão da Segesp, solicitando comprometimento do órgão de apresentação de uma proposta concreta. Considerando que os cálculos necessários para os encaminhamento já estão realizados.

 

Além dos pleitos destacados, frisem-se ainda que a reforma do Campus I, que tinha conclusão anunciada para o meio do ano, até o momento não foi concluída, impossibilitando o funcionamento daquela Unidade Acadêmica; Campus V tem somente deficit de 24 disciplinas e os demais Campi contam com diversas dificuldades.

ASSEMBLEIA GERAL DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLEIA GERAL DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS

O Sindicato dos Técnico-Administrativos, de acordo com as suas atribuições CONVOCA todos os técnico-administrativos da Universidade Estadual de Alagoas para participarem da Assembleia Geral a ser realizada na quarta-feira, dia 24 de outubro de 2012, na sala dos Conselho, no prédio da Reitoria, as 09:30h,  para discutir os seguintes pontos de pauta:

Negociação com o Governo Estadual
Avaliação sobre o período de greve
Participação da Comunidade Acadêmica
Ações para mobilização da Uneal

Abraços Fraternos,

Arapiraca, 16 de outubro de 2012

Júnior Pinheiro de Araújo
Presidente do Sintuneal

Prestação de Contas com a Comunidade Acadêmica

Como encaminhamento das discussões específicas do Plano do Cargos e Carreiras, um dos pontos de pauta da Universidade Estadual de Alagoas, fora encaminhada reunião com a Secretaria de Gestão Pública, na qual as categorias, Presidente e Vice-Presidente do Sintuneal e Presidente do Sinduneal da Instituição e representante instituição, Pró-Reitor de Desenvolvimento Humano discutem minúcias do Plano já aprovado pela autarquia, em seu Conselho Superior.

No intuito de notificar todos os interessados, os quais estavam em expectativa a respeito da reunião que haveria neste dia 11 de outubro, e ao mesmo tempo prestar contas da atuação do Sindicato dos Técnicos da Uneal - Sintuneal, a diretoria informa a todos interessados nos encaminhamentos e solução da situação em que vive a Uneal, que no próprio dia 11, por volta de 09:00h, quando todos os membros se dirigiam para a Secretaria, onde haveria a reunião, recebemos telefonema informando que não mais aconteceria a reunião.

A respeito de nova reunião, fomos informados que na próxima terça-feira receberemos ligação para confirmar a nova data. Reiteramos que a Uneal manteve diversas reuniões ao longo dos últimos anos com a Segesp, e especificamente durante este período de Setembro e Outubro tivemos ao menos 04 (quatro) reuniões. Todavia , respeitando-se a transparência de gestão, informamos que esta reunião com a Secretaria não ocorreu, lamentamos ainda o fato de ser, em menos de um mês, a segunda reunião entre Servidores e Governo que após marcada não acontece.

http://www.sintuneal.blogspot.com.br/2012/09/uneal-visita-o-palacio-e-acerta.html

Na ocasião fomos informados de dois pontos relevantes, 1) ainda seria realizada parte dos cálculos necessários a reunião, 2) o Secretário de Gestão Pública teria reunião com o Governador para discutir a questão sobre este ponto da Uneal. Aguardamos atentamente a resolução deste ponto e também o encaminhamento dos demais para que possamos dar continuidade a pauta da Uneal e continuar a oferecer o Ensino Superior de maior inserção no interior alagoano.

A UNEAL ESTÁ EM GREVE! PORQUE ISTO ACONTECE?

Para começar, a Autonomia que não é respeitada, os servidores recebem um salário de miséria, não existe um PCC que contemple a realidade das categorias, os professores não tem DE, os alunos não tem núcleo de pesquisa em número suficiente para todos, não tem bolsas de pesquisa e extensão suficientes, não tem restaurante universitário, residência universitária...

Muitas vezes, não temos nem teto...

Na fala de uma aluna Lidiane Metódio: "JÁ NÃO PASSAVA DA HORA, Ñ TINHA COMO CONTINUAR, SEM CONDIÇÃO ESTAMOS COM A NOTA 2, UMA DAS PIORES DO PAIS,ESTAMOS SEM PRÉDIO,SEM PROFESSORES SEM UM ACERVO DA BIBLIOTECA,SEM AUXÍLIO ESTUDANTE, SEM SALÁRIO DIGNO AOS TÉCNICOS Q JÁ ESTAVAM EM GREVE, SIMPLESMENTE SEEMMM NADA MEU CARO E VC? O QUE ACHA? (sic)"

1. 5 milhões para verba de capital: construção, infra-estrutura, livros
2. Concurso para professor substituto desde fevereiro aberto (E ALIAS SUBSTITUTOS QUE SUBSTITUEM QUEM)
3. Aumento da verba de custeio (POUQUÍSSIMO)
4. Retomada da Negociação dos PCCs (não sei até onde isso é ganho ou novo entrave, já que somos uma autarquia)

Sâo suficientes? Eu creio que não! A comunidade entende isto, reflexo é as duas categorias em greve e alunos decretando greve em diversos Campi. Onde está o concurso para professores efetivos, o realinhmento??? O restante da verba de custeio???. Ah sim, e a estrutura? estes cinco milhões adicionais não dão conta de construir o Campus I do jeito que a Uneal precisa, nem hoje e nunca... Quem dirá equipar os laboratórios existentes e construir os do Campus III. Não, não dá pra continuar isto! Sem contar que os projetos do governo demoram anos para andar e ainda vem dizer que a Uneal não dá conta do recado...

TÉCNICOS, ALUNOS E PROFESSORES estão sim conscientes, reafirmamos a necessidade de mobilização. Não lutamos por uma universidade somente para os alunos que já estão na Universidade, lutamos por uma Universidade para Alagoas para o povo alagoano, e nisto incide esta luta. A questão da Autonomia é uma questão de ampliação da Universidade e de inserção de mais pessoas, e essa é a razão de ser pauta, a questão de se ter melhores salários é manter a Universidade com servidores, fazer com que todos podemos usufruir do direito de ter um ensino superior. E se não temos condições para formar os atuais como vamos formar os que vão entrar neste vestibular... diga-se de passagem longa história do vestibular

Não tenho dúvidas que temos que nos mobilizar. Também não tenho dúvidas que mobilizar não quer dizer somente ir para as ruas, tem diversas formas de fazer isto. Já discutimos um vídeo, ir as rádios e a hora é esta mesmo, considerando que as eleições já passaram, quero ver agora se alguém vai dizer que a Uneal está fazendo política partidária... Não há dúvida, precisamos sim lutar pela nossa Uneal e os técnicos reafirmam aqui o sem compromisso.

Ah sim... Os professores entraram em greve. Só mostram o que cedo ou tarde a Universidade se daria conta, sem técnicos, sem professores e sem alunos não tem condições de dar aulas... A greve dos técnicos é uma greve pela instituiçáo, chegou a um extremo de que não conseguimos manter o servidor na Uneal... Enquanto isso o discurso que aparece na mídia, por parte do mantenedor da instituição é que a Uneal está fazendo greve por festa. Muito pelo contrário queremos uma Universidade com condições de Universidade para todos e não para poucos e ainda para ainda menos alunos depois que acessam a instituição, por falta de investimento do governo.

Mesmo sendo suspeito para falar, enquanto técnico, vejo nos técnicos uma categoria firme, participativa e presente, não tenho dúvida que estamos no caminho certo e estaremos com todos aquelas que pugam por esta instituição para construir uma Universidade mais avançada.

Noss greve iniciou em 11 de setembro, data sugestiva, embora não tivesse nada programado para tal. Contudo o desejo é que esta greve seja algo construtivo e que traga muito mais do que somente cinco milhões para infra-estrutura, que traga sim condições reais de crescimento institucional, profissional e de crescimento para o povo alagoano.

Reitero minhas considerações sinceras por todos aquelas que estão nesta luta, de hoje e de sempre, aqueles que iniciaram agora e aqueles que estão há muito tempo, todos merecem o respeito e reconhecimento de estarem lutando por uma instituição que representa o anseio do povo alagoano: A batalha por ter uma vida digna e um futuro promissor.

Júnior Pinheiro de Araújo
Presidente do Sindicato dos Técnicos

NOTA DO SINDICATO DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS

NOTA DE REPÚDIO AO TRATAMENTO DISPENSADO AOS MANIFESTANTES DO DIA 28 DE SETEMBRO DE 2012 NA PRAÇA MANOEL ANDRÉ, EM ARAPIRACA

 

O movimento estudantil organizado, assim como movimentos sindicais realizam atos públicos para mostrar à sociedade a realidade de suas Instituições e cobrar dos poderes constituídos melhores condições de funcionamento, isto em qualquer lugar do nosso Brasil.

Não é diferente em Alagoas, não é diferente em Arapiraca, não é diferente com a Uneal. Como em outros momentos, a Uneal realiza atos públicos com o caráter pacífico e democrático de quem vive em um ambiente marcado pela formação e construção do saber, e utiliza estes atos como forma de dialogar com a população e mostrar a realidade da instituição ao Governo.

A motivação destes atos realizados pelas entidades representativas é levar ao conhecimento a situação em que se encontra a Universidade e reafirmação da Instituição como um patrimônio do povo alagoano. Mobilizações estas que ocorrem em todas as cidades onde existe a Uneal, de Santana do Ipanema à União dos Palmares, de Palmeira dos Índios à São Miguel, na Capital e na própria cidade de Arapiraca.

Técnicos e Alunos da Universidade realizaram mais uma manifestação pública neste dia 28 de setembro de 2012 como forma de luta pela Educação no nosso Estado. Que precisa urgentemente avançar nos índices de avaliação educacional. A situação mais insatisfatória da Educação no País é ainda em Alagoas, e infelizmente tivemos regressão no resultado do Ideb, enquanto o Brasil cresceu.

Com toda a certeza estas pessoas que vão as ruas sejam alunos, técnicos, professores, estudantes secundaristas, em todos os momentos constroem esta instituição que só por esta luta se transformou em Universidade Pública Estadual, Gratuita e de Qualidade em nosso querido Estado de Alagoas, onde o filho do trabalhador sonha em ter um futuro digno do cidadão Alagoano.

Neste dia 28, no ato público realizado pelas entidades manifestantes do ato foram agredidos por pessoas ligadas, direta e indiretamente, ao Governo Estadual. O sentimento daqueles que pugnam por esta instituição e vão as ruas para reclamar o que lhes é direito é de indignação. 

Lamentamos que esta equipe de agressores, que chacotearam fisicamente, verbalmente, atentando contra o princípio democrático do diálogo, que rasgaram faixas e cartazes dos manifestantes da comunidade acadêmica, roubaram celulares é ainda equipe ligada a Professor da Uneal. Fato triste para toda a comunidade acadêmica que vê na instituição a esperança de um futuro melhor.

LUTAMOS POR UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE, PARA TODO O POVO ALAGOANO. TODA A POPULAÇÃO TEM O DIREITO DE CONHECER A HISTÓRIA DESTA INSTITUIÇÃO AGUERRIDA, DE LUTA, DE CONSTRUÇÃO, A FAVOR DO POVO E ESTA POPULAÇÃO DEVE TER A OPORTUNIDADE DE SONHAR COM MELHORES DIAS.

Delegação da Uneal se reúne com Secretários do Governo

Delegação da Uneal formada por membros da Reitoria da Uneal, SINTUNEAL, SINDUNEAL e DCE reune-se com Secretários de Estado neste dia 21 de setembo

Durante a reunião os membros da Universidade colocaram a dificuldade de funcionamento na situação atual tendo destaque o defícit de professores efetivos, salários achatados dos técnico-administrativos, inexistência de progressão horizontal e dedicação exclusiva (DE) para os professores e progressão vertical para os técnicos, a verba de custeio foi também um questionamento apresentado pela Reitoria, como dificuldade para manutenção da Universidade e seus vinte e cinco cursos.

 

O presidente do sindicato dos técnico-administrativos Júnior Araujo se posicionou quanto a situação da Uneal dizendo que de toda forma a instituição iria fechar as portas, uma vez que os servidores estão pedindo exoneração das atividades por conta dos baixos salários. Destancado-se a necessidade de realinhamento salarial dos técnico-administrativos e a progressão vertical.

Foi ressaltada também que as negociações da Uneal, em torno destes pontos, acontece desde 2007, em relação ao concurso para professores e PCC. Em relação a este último ponto, existem solicitações (processos) abertas desde 2008, mas sem que as demandas evoluíssem. Além das demandas de Custeio e Concurso.

Quanto ao Concurso para Professores Efetivos o presidente do sindicato dos docentes colocou que foi informado anteriormente pela equipe do Governo que a realização do concurso neste momento não acarretaria impacto na LRF, desde que a nomeação ocorresse a partir do próximo ano, sendo esta uma solicitação dos professores. Também foi lembrada a aprovação da Dedicação Exclusiva dos Docentes e a Progressão Horizontal.

Foi solicitado pelo Secretário Hebert Motta uma pauta da Uneal, no que a instituição oficiou um documento com os pontos discutidos até então e solicitando ainda um cronograma de reuniões para complementação da pauta, uma vez que não se esgotaram todos os pontos de pauta, em virtude do tempo de discussão.

 

Audiência Pública sobre o Ensino Superior - Uneal em peso de faz presente na Assembleia Legislativa

A Assembleia Legislativa tornou-se palco para debate sobre a Educação Superior no Estado de Alagoas. Estiveram presentes representantes das duas Universidades Estaduais, A Uneal e a Uncisal.  Técnicos, Discentes e Docentes de Santana do Ipanema, Arapiraca, São Miguel, Palmeira dos Índios e Maceió marcaram presença neste dia que consagra uma grande discussão sobre o Financiamento do Ensino Superior.

Na Uneal, já houve diversos entendimentos que corroboravam que a Autonomia Financeira da Instituição seria a única ferramenta eficiente para resolver os problemas de maneira real. Além das entidades representativas já compreenderem esta importância, o próprio Conselho Superior Universitário aprovou duas Comissões para tratar do assunto.

Deputado Judson Cabral, foi o articulador da sessão, a Audiência contou também com o Deputado Ronaldo do INSS e com Fernando Toledo. Ronaldo destacou a importância da participação das entidades representativas e destacou que a Assembleia poderia fazer emendas para contemplar os anseios da população alagoana e consequentemente das Universidades.

Reitor Jairo Campos ressaltou as dificuldades que a Uneal passa, e os inúmeros diálogos que tem mantido com o Palácio: "Tudo é sinalizado positivamente, mas nada é feito de efetivo. Concurso para Professores Efetivo, (Governo) disse que seria liberado em Julho, agora foi negado; Verba de Custeio, foi dito que iria aumentar e no processo foi negado." Entre outros pontos, foi destacado o baixo salário dos técnico-administrativos, que não tem estímulo para permanecer na instituição e terminando saindo por não terem condições de trabalho.

O Presidente do Sindicato dos Técnicos da Uneal também fez-se presente e apontou que a única saída que corresponderia a demanda da Universidade seria o atendimento da Autonomia Financeira, destacando que na Paraíba a Universidade Estadual recebe mais de 20.000.000 (vinte milhões) por mês para investir em Educação Superior, enquanto Alagoas continua com os moldes medievais, onde a Universidade dependia da 'vontade' do mantenedor para poder funcionar.

Após a Assembleia, os membros tomaram as ruas e foram rumo ao Palácio do Governador, onde fizeram protesto público, cobrando que as pautas sejam atendidas. Foi retomado ainda que as pautas são muito antigas e o Governador já se comprometeu com a Uneal, inclusive publicou na imprensa que iria realizar muitos pontos que não foram atendidos até então.

Posteriormente os Membros da Uneal da Comissão do PCC, foram até a Segesp para cumprir a agenda da reunião sobre o Plano. Após discussões, foram apontados algumas questões pela Segesp, que ao ver dos membros da Uneal na Comissão não teria qualquer dificuldade para serem implementadas. De toda forma, por quererem seguir um padrão que estaria vigente no Estado (mesmo sendo diferentes os tantos PCCs vigentes) foi solicitado um outro encaminhamento, neste caso, seria apresentado o modelo de PCC utilizado por outras Universidades Estaduais do Nordeste para discussão no próximo dia 03 de outubro, ainda segundo orientação da Segesp.

Em relação ao cálculo que seria realizado, foi aguardado desde a última reunião até hoje e em relação a isto não surgiu nenhuma novidade, somente o supracitado.

Técnicos, Professores e Alunos vão às ruas para reivindicar investimentos na Uneal

Técnicos, Alunos  e Professores realizam Manifestação em Palmeira dos Índios neste sexta-feira. Após deflagrarem greve técnicos e professores, juntamente com o movimento estudantil da Uneal e secundarista ocupam as ruas da cidade para reforçar a luta pelo Ensino Superior.

O ato contou com a participação de membros da comunidade acadêmica da Uneal de Palmeira dos Índios e Arapiraca. Estudantes de Colégios da Rede Básica de Ensino também se fizeram presentes. Os manifestantes sairam da Praça da Independência e se dirigiram a diversas ruas do centro da cidade. 

 As faixas colocavam diversos argumentos que mostravam a indignação dos alunos e servidores com o descaso com a Educação. Entre elas liam-se: "Luto pela Uneal", "Técnicos da Uneal na Luta por melhores condições de trabalho", "Governador, Cumpra o Acordo com a Uneal", "Ideb baixo, Téo a Culpa é Sua"

Segundo os técnicos a instituição está sem condições de realizar a contento o Ensino, a Pesquisa e Extensão. Mesmo assim a Universidade teve destaque na aprovação da OAB e os professores que ensinam na Educação Básica em todo o Estado, na grande maioria, são formados pela Uneal.

Dia 20 de setembro haverá Audiência Pública na Assembleia Legislativa para discutir o Ensino Superior em Alagoas. Um dos pontos cruciais do debate é a forma de financiamento. O empencilho é que, diferentemente de outras Universidade Estaduais, em Alagoas não existe um percentual previsto em lei  para a Uneal.

Uneal visita o Palácio e Acerta detalhes sobre a Audiência Pública para o Dia 20 de setembro

Visita ao Palácio

No dia 12 de setembro estiveram no Palácio dos Palmares, em Maceió, representantes da Reitoria, Reitor Jairo Campos e Vice-Reitor Clebio Araujo, Sindicato dos Técnicos, Júnior Araujo, Presidente e Alexandre Batista Vice-Presidente e Professores, Prof. Luizinho e DCE Evandro.

A reunião foi agendada para 09:00 da manhã. Os sindicatos e o DCE aguardaram por 03 (três) horas, ainda assim não foram atendidos pelo governo. Os representantes da Reitoria foram chamados para informarem que nenhum dos pontos seria atendidos, inclusive o Concurso para Professor Efetivo que é sinalizado desde 2007.

De fato, foi somente uma visita ao Palácio visto que o secretário do governo não atendeu os representantes dos quase sete mil membros da comunidade acadêmica da Uneal.

Audiência Pública

Durante a tarde, o Sindicato dos Técnicos, Sindicato dos Professores e Reitoria, todos da Uneal, além da Reitora da Uncisal estiveram presentes na Assembleia Legislativa com o Deputado Judson Cabral, para acertar detalhes sobre a Audiência Pública que tratará sobre o Ensino Superior no Próximo Dia 20 de  setembro.

O representante da Comissão de Educação, Judson Cabral, durante a reunião ficou clara a necessidade de um percentual definido na receita do estado para investimentos na Educação Superior. A expectativa da  Audiência é abranger todo o Estado, contando em especial com as cidades que tem Campus da Universidade.

Técnico-Administrativos da Uneal deflagram Greve

Técnico-Administrativos da Uneal, depois de exaustiva análise da situação da instituição e das dificuldades de avanços reais na negociação com o Governo deflagram greve por tempo indeterminado neste terça-feira, onze de setembro.

A reivindicação vai desde custeio e verba de capital para instituição a Plano de Cargos e Carreiras e Salários da Categoria.

Segue documento em anexo da Comissão de Negociação do Sindicato.

 

Assunto: Paralisação das Atividades - GREVE

De acordo com a pauta da Assembleia Geral da Categoria dos Técnico-Adminsitrativos da Universidade Estadual de Alagoas, destacam-se os seguintes pontos:

Análise de toda a categoria sobre os pontos em questão, toda a pauta já sinalizada pelo Governo, inclusive pontos que datam de 2007 e até o momento não foram implementadas, como o caso do Concurso para Professores Efetivos e Plano de Cargos e Carreiras, assim como os demais pontos já conhecidos por toda a Comunidade Acadêmica;

Foi verificada ainda que toda esta pauta da Uneal, datada de 05 anos, não apresentou avanços e nenhuma solução, tendo ainda obstruindo a solução dos problemas dos servidores, como os baixos salários e a conseqüente evasão, que leva inevitavelmente o fechamento ou complicação de funcionamento dos setores da Uneal;

Considerando ainda o estabelecimento de datas para o cumprimento destas pautas, as quais não foram atendidas, frustrando e retardando mais uma vez o atendimento ao pleito de toda a Uneal e consequentemente da categoria dos técnico-administrativos.;

Considerando ainda não haver avanços efetivos nas reuniões realizadas com as mesas de negociações estabelecidas pelo Governo;

Em virtude de todo o exposto e não ter, depois de tanto tempo de negociação com toda a Uneal, incluindo os técnico-administrativos há mais de um ano, a categoria dos Técnico-Administrativos da Uneal, informa que foi deflagrada Greve dos técnicos, neste dia 11 de setembro de 2012. Reforçamos que as atividades serão paralisadas a partir do dia 17 de setembro de 2012.

Em anexo, encontram-se as atividades consideradas essenciais para o funcionamento da Universidade Estadual de Alagoas, de forma que sejam evitados quaisquer prejuízos irreparáveis, tanto para a Universidade, quanto para a comunidade acadêmica, assim como a pauta de reivindicações.

Reforçamos que os Técnico-Administrativos da Instituição estão comprometidos com o desenvolvimento da Uneal que está com dificuldades imensas de funcionamento, em virtude dos baixos salários e quadro precário dos servidores, assim como as condições de trabalho.

Sendo o que temos a tratar, despedimo-nos cordialmente e colocamo-nos à disposição para encaminhamentos referentes à pauta.

Junior Pinheiro de Araujo	Sergio Ferreira Lima
Comissão de Negociação

Técnico-Administrativos da Uneal Deflagram Greve

Técnico-Administrativos da Uneal, depois de exaustiva análise da situação da instituição e a dificuldades de avanços reais na negociação deflagram greve por tempo indeterminado neste terça-feira, onze de setembro.

 A reivindicação vai deste custeio e verba de capital para instituição à Plano de Cargos e Carreiras e Salários da Categoria.

Segue documento em anexo da Comissão de Negociação do Sindicato.

 

Assunto: Paralisação das Atividades - GREVE

De acordo com a pauta da Assembleia Geral da Categoria dos Técnico-adminsitrativos da Universidade Estadual de Alagoas, foi discutida a seguinte pauta:

Na assembléia foi analisada de toda a categoria sobre os pontos em questão, de toda a pauta já sinalizada pelo Governo, inclusive pontos que datam de 2007 e até o momento não foram implementadas, como o caso do Concurso para Professores Efetivos e Plano de Cargos e Carreiras, assim como os demais pontos já conhecidos por toda a Comunidade Acadêmica;

Foi verificada ainda que toda esta pauta da Uneal, datada de 05 anos, não apresentou avanços e assim nenhuma solução, ainda mais obstruindo a solução dos baixos salários dos técnicos e a conseqüente evasão destes servidores, que leva inevitavelmente o fechamento ou complicação dos setores da Uneal;

Considerando ainda o estabelecimento de datas para o cumprimento destas pautas, as quais não foram atendidas, frustrando e retardando mais uma vez o atendimento ao pleito de toda a Uneal e consequentemente da categoria dos técnico-administrativos.;

Considerando ainda não haver avanços efetivos nas reuniões realizadas com as mesas de negociações estabelecidas pelo Governo;

Em virtude de todo o exposto e não ter, depois de tanto tempo de negociação, com toda a Uneal, incluindo os técnico-administrativos há mais de um ano, a categoria dos Técnico-Administrativos da Uneal, informa que foi deflagrada Greve dos técnicos, neste dia 11 de setembro de 2012. Reforçamos que as atividades serão paralisadas a partir do dia 17 de setembro de 2012.

Em anexo, encontram-se as atividades consideradas essenciais para o funcionamento da Universidade Estadual de Alagoas, de forma que sejam evitados quaisquer prejuízos irreparáveis, tanto para a Universidade, quanto para a comunidade acadêmica, assim como a pauta de reivindicações.

Reforçamos que os Técnico-Administrativos da Instituição estão comprometidos com o desenvolvimento da Uneal que está com dificuldades imensas de funcionamento, em virtude dos baixos salários e quadro precário dos servidores, assim como as condições de trabalho.

Sendo o que temos a tratar, despedimo-nos cordialmente e colocamo-nos à disposição para encaminhamentos referentes à pauta.

Junior Pinheiro de Araujo	Sergio Ferreira Lima
Comissão de Negociação