quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Audiência Pública sobre o Ensino Superior - Uneal em peso de faz presente na Assembleia Legislativa


A Assembleia Legislativa tornou-se palco para debate sobre a Educação Superior no Estado de Alagoas. Estiveram presentes representantes das duas Universidades Estaduais, A Uneal e a Uncisal.  Técnicos, Discentes e Docentes de Santana do Ipanema, Arapiraca, São Miguel, Palmeira dos Índios e Maceió marcaram presença neste dia que consagra uma grande discussão sobre o Financiamento do Ensino Superior.

Na Uneal, já houve diversos entendimentos que corroboravam que a Autonomia Financeira da Instituição seria a única ferramenta eficiente para resolver os problemas de maneira real. Além das entidades representativas já compreenderem esta importância, o próprio Conselho Superior Universitário aprovou duas Comissões para tratar do assunto.

Deputado Judson Cabral, foi o articulador da sessão, a Audiência contou também com o Deputado Ronaldo do INSS e com Fernando Toledo. Ronaldo destacou a importância da participação das entidades representativas e destacou que a Assembleia poderia fazer emendas para contemplar os anseios da população alagoana e consequentemente das Universidades.

Reitor Jairo Campos ressaltou as dificuldades que a Uneal passa, e os inúmeros diálogos que tem mantido com o Palácio: "Tudo é sinalizado positivamente, mas nada é feito de efetivo. Concurso para Professores Efetivo, (Governo) disse que seria liberado em Julho, agora foi negado; Verba de Custeio, foi dito que iria aumentar e no processo foi negado." Entre outros pontos, foi destacado o baixo salário dos técnico-administrativos, que não tem estímulo para permanecer na instituição e terminando saindo por não terem condições de trabalho.

O Presidente do Sindicato dos Técnicos da Uneal também fez-se presente e apontou que a única saída que corresponderia a demanda da Universidade seria o atendimento da Autonomia Financeira, destacando que na Paraíba a Universidade Estadual recebe mais de 20.000.000 (vinte milhões) por mês para investir em Educação Superior, enquanto Alagoas continua com os moldes medievais, onde a Universidade dependia da 'vontade' do mantenedor para poder funcionar.

Após a Assembleia, os membros tomaram as ruas e foram rumo ao Palácio do Governador, onde fizeram protesto público, cobrando que as pautas sejam atendidas. Foi retomado ainda que as pautas são muito antigas e o Governador já se comprometeu com a Uneal, inclusive publicou na imprensa que iria realizar muitos pontos que não foram atendidos até então.

Posteriormente os Membros da Uneal da Comissão do PCC, foram até a Segesp para cumprir a agenda da reunião sobre o Plano. Após discussões, foram apontados algumas questões pela Segesp, que ao ver dos membros da Uneal na Comissão não teria qualquer dificuldade para serem implementadas. De toda forma, por quererem seguir um padrão que estaria vigente no Estado (mesmo sendo diferentes os tantos PCCs vigentes) foi solicitado um outro encaminhamento, neste caso, seria apresentado o modelo de PCC utilizado por outras Universidades Estaduais do Nordeste para discussão no próximo dia 03 de outubro, ainda segundo orientação da Segesp.
Em relação ao cálculo que seria realizado, foi aguardado desde a última reunião até hoje e em relação a isto não surgiu nenhuma novidade, somente o supracitado.


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