sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Uneal elabora documento para Ministério Público

Técnicos, Alunos, Profesores e Reitoria reúnem-se para fechar os pontos que foram discutidos nesta terça-feira com a Promotoria de Justiça. A reunião foi importante para reafirmar as reivindicações e também possibilitou a confirmação do valor irrisório que a Instituição recebe para formar seus discentes.
Em relação aos técnicos, O Presidente do Sindicato frisou que “Há Plano de Cargos e Carreiras, aprovado pelo Conselho Superior da Universidade, e como Autarquia, deveria ser respeitada a sua autonomia, entre ela a autonomia de gestão financeira”.  A pauta de Concurso para professor efetivo foi citada, inclusive com a argumentação de que parte do quadro que haverá concurso, é para repor os professores que deixaram a instituição, existindo portanto o orçamento para tal, necessitando entretanto da autorização do executivo.
Em relação a verba para custeio também foi feita sua discussão de forma a atender todo o Corpo Acadêmico, técnicos, professores e alunos. A verba é utilizada para todas as despesas correntes, já incluindo auxílios ao pesquisador e ao estudante. Atualmente seu valor mensal corresponde a R$265.000,00, para 06 (seis) Campi e cerca de seis mil alunos, o que representante uma quantida pequena para toda a comunidade acadêmica.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Coletiva entre Uneal, Sinteal Uncisal e Reunião com Governo


Com a Educação Básica e Educação Superior em greve, sindicatos se reúnem para coletiva de imprensa e discutem sobre a situação da educação no estado. A reunião contou com o Sintuneal, Sinduneal, Sindicato dos Técnicos da Uncisal e Sinteal, na sede deste, também contando com a representação estudantil da Uneal e representação da UNE e Ubes e do Reitor da Uneal.
O debate girou em torno de questões ultimamente veiculadas na mídia em torno do Sintuneal indicar como solução a extinção das Universidades para que o reajuste salarial fosse concedidos também aos aposentados. A Presidente do Sinteal Consuelo rebate as informações veiculadas e diz que em nenhum momento propôs nenhuma extinção, afirmou ainda a importância das instituições.
A presença da Une no ato também simboliza a participação dos estudantes como sujeitos de relevante importância neste processo de luta pela Educação e destacaram as manifestações organizadas pela Une e pela Ubes em Maceió a favor da luta dos trabalhadores.
Fizeram-se presentes o Presidente e Vice-Presidente do Sintuneal que levaram seu apoio ao Sindicato da Educação Básica. Também esteve presente a Reitoria da Unea que reforçou a necessidade de uma educação básica e superior pública, gratuita e de qualidade.
Reunião com o Goveno
Em seguida a comissão se direcionou ao Palácio dos Palmares para uma reunião com Rogério Teófilo, onde apresentaram a situação da Universidade e também o andamento das negociações. O Secretário mostrou-se sensível a Instituição e informou que até terça da semana que vem procuraria uma conversa com o Governador para buscar dialogar sobre a Instituição.
Alguns pontos de pauta já está em discussão desde 2008, mesmo assim segue sem uma solução, a expecttiva é que se possa resolver para que as atividades (Ensino/Pesquisa/Extensão) continuem a funcionar normalmente.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Edital de Convocação

Prezados,

Convocamos todos os técnico-administrativos da Instituição para Assembleia Geral da Categoria, a ser realizada no dia 28 de novembro de 2012, as 10:00, na sala dos Conselhos no prédio Reitoria para discutir os seguintes pontos de pauta:

Avaliação sobre as negociações com o Governo;
Avaliação Geral Sobre a Greve;
Mobilização das Categorias da Uneal


Atencionsamente


Júnior Pinheiro de Araújo
Presidente do Sintuneal

 

Nota do Sintuneal sobre a Ocupação da Reitoria

Em virtude dos últimos acontecimentos na Universidade Estadual de Alagoas, o Sintuneal, Sindicato dos Técnico-Administrativos da Instituição, considerando existirem pontos que dizem respeito à categoria, divulga seu posicionamento a respeito desta Ocupação da Reitoria da Uneal.

Inicialmente, faz-se coerente esclarecer que dos pontos de pauta emitido na nota do movimento de ocupação em certos aspectos (na maioria) não divergem da pauta apresentada pelos técnico-administrativos, professores e aquela anteriormente apresentada pelos alunos da Uneal, fazendo-se necessária a explanação em torno de um destes pontos, que diz respeito à paralisação total das atividades.

Sobre esta reivindicação destacamos que foi tema de debate entre as categorias, conforme se acompanha nas Assembleia da categoria e publicizações no Blog do Sindicato. Em relação aos técnicos, remetemo-nos ao Ofício Circular publicado no dia 11 de setembro, que trata justamente sobre o funcionamento das atividades, qual explicita as atividades que trariam perdas irrecuperáveis à comunidade acadêmica e a Uneal, não podendo ser paralisada totalmente.

Atente-se ao fato de tais informações terem sido publicizadas no Blog do Sintuneal e também nos murais da Uneal. Destas atividades, destaquem-se os convênios em geral (Pró-Campo, Pró-Lind, Proesp), documentação e procedimentos (colação de grau) para discentes aprovados em Concursos, Pós-graduação Strictu Sensu (com a devida comprovação), processos judiciais.

Notamos, por outro lado reivindicações que são pautas históricas da Uneal e não tem recebido o tratamento necessário por parte das autoridades competentes para tal, todavia não é com a ocupação a um órgão da própria Uneal que será resolvida, visto que o poder de decisão está além da Uneal, que não tem Autonomia para tal, embora devesse ter visto que é Autarquia e é Instituição Universitária. Tomemos ainda o fato de que os pontos que deviam ser tratatos na Uneal, já teve o encaminhamento devido, a exemplo do PCC (que engloba o realinhamento) e do Concurso para Professor Efetivo que já superaram as demandas internas e encontra-se na Segesp e outros órgãos do Governo. 

Considerando ainda o diálogo entre os 03 segmentos da uneal (Técnico/Professor/Aluno) lideranças do DCE dos diversos Campi, inclusive do Campus I, faz-se necessário reforçar a Unidade entre os segmentos da Instituição, como historicamente ocorre, e se mostra em diversos atos deste ano, para que os atores dos três segmentos desta construção de sua parcela de contribuição de maneira e encaminhar as demandas universitárias e resolvermos estes impasses. Tomemos ainda como exemplo o último dia 06 que contamos com representantes de Técnicos e Professores dos diversos Campi da Uneal, assim como Alunos que são imprescindíveis para uma conclusão favorável a toda comunidade acadêmica.

Por fim, deixamos claro que a luta da Universidade é uma luta que está além dos interesses imediatos de uma única categoria, mesmo que a pauta da Instituição seja composta destas legítimas reivindicações. Os segmentos precisam manter a Unidade para a construção  desta batalha e reforçar a luta pela Universidade que queremos e que o alagoano merece, (re)avaliando seus posicionamentos, sem esquecermos que enquanto a Universidade não tiver Autonomia, as questões sempre irão além da Reitoria.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Dois meses de greve da Uneal e o Governo segue sem proposta

A comissão de negociação da Universidade esteve hoje na Segesp, sinalizando a retomada das negociações com o Governo, depois de um mês de suspensão das negociações pelo Executivo. O anseio da comissão na reunião é referente a uma proposta concreta por parte dos representantes do poder executivo.
O grupo da Uneal tinham a expectativa de receber uma resposta do Governo para as propostas apresentadas pelas categorias. A reunião foi iniciada por volta de 14:20 com a fala do Secretário de Ciência e Tecnologia – Eduardo Setton que elencou os pontos que foram discutidos no período de sua interlocução com a Uneal.
Em seguida, a Presidente da Comissão Adriana Toledo falou sobre as propostas apresentadas pela Universidade, tanto dos técnicos como dos professores. Na evolução da discussão houve um empasse em relação ao esperado para a reunião, porque após todo um período de conhecimento da pauta da Universidade, o Governo não tem um posicionamento sobre as reivindicações das categorias.
Desta forma, as categorias permanecem na luta pela resolução de suas pautas e como não há nenhum encaminhamento que possa resolver a situação da Universidade a situação da Universidade permanece da mesma forma.

Ressalte-se que o maior encalço da reunião foi a destinação de membros do Governo que já tinham cumprido a sua parte para o encaminhamento das negociações. Portanto não teriam poder de avançar nas negociações sem aval do Governador ou Secretário da Pasta.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Uneal Protesta nas Ruas da Capital pela Retomada das Negociações

Após meses de mobilizações, tentativas de sensibilização, reuniões com o Governo e consequente greve a Universidade Estadual de Alagoas segue com as dificuldades de funcionamento. A retomada das negociações datam mais de um ano e parte da pauta é reivindicação do ano de 2008, mesmo assim o Governo Estadual não contribue para a evolução dos pleitos  o que culmina sua paralisação da Uneal.

Neste dia 06 de setembro, técnicos, alunos e professores concentraram-se na praça da Assembleia Legislativa em Maceió e fizeram passeata pública até o Palácio Republica dos Palmares, a reivindicação já tão conhecida da Universidade. Que embora tendo se comprometido no final do ano passado o Governo ainda não cumpriu com o acordado. Inclusive suspendendo as negociações.
 
Ontem durante o ato unificado, o Reitor Jairo Campos informou que conseguiu reunião para o dia 08 (quinta) com a Comissão da Segesp, solicitando comprometimento do órgão de apresentação de uma proposta concreta. Considerando que os cálculos necessários para os encaminhamento já estão realizados.
 
Além dos pleitos destacados, frisem-se ainda que a reforma do Campus I, que tinha conclusão anunciada para o meio do ano, até o momento não foi concluída, impossibilitando o funcionamento daquela Unidade Acadêmica; Campus V tem somente deficit de 24 disciplinas e os demais Campi contam com diversas dificuldades.