A mobilização começa a partir da próxima segunda-feira, 7.
Por: Larissa Ramos Moura
A
Assembleia Geral Unificada dos docentes e técnicos da Universidade
Estadual de Alagoas (UNEAL) aconteceu na noite de ontem (01), no
auditório do Campus de Arapiraca. O encontro foi para discutir a
avaliação das negociações com o governo e o indicativo de greve.
E em
resposta ao governo do Estado, que não apresentou nada de concreto
para as categorias em reunião ocorrida em fevereiro no Palácio, a
grande maioria votou em paralisação das atividades por tempo determinado de 72h. “Os sindicatos
lutam pela progressão horizontal e dedicação exclusiva para os
professores, e a progressão vertical e realinhamento salarial para
os técnicos”, explicou o professor Luiz Gomes, presidente do
Sindicato dos Professores da UNEAL, enfatizando que a categoria dos docentes da
universidade é a única do Estado que não tem progressão
horizontal.
Já o
presidente do Sindicato dos Técnico-Administrativos da UNEAL,
Alexandre Batista, falou que o salário dos técnicos é praticamente um salário mínimo e mostrou-se indignado pelo posicionamento do governo ao
defender que os números do projeto de lei do Plano de Cargos e
Carreiras para os técnico-administrativos eram divergentes
comparados ao da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e
Patrimônio (Seplag) e da Secretaria da Fazenda. “Tínhamos saído
de uma negociação com a Seplag satisfeitos. Não compreendo essa
indiferença do governo, e a cada dia que passa estamos perdendo
servidores por não termos um PCC que é garantia de uma melhor
condição para a categoria”.
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