A espera é pela resposta do Governador sobre as reivindicações sindicais.
Por Larissa Ramos
Técnico-administrativos e
professores da Universidade Estadual de Alagoas e outros sindicatos
estaduais filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) estarão em frente ao
Palácio do Governo, em vigília, hoje (10), à tarde, a partir das 13h, onde
aguardarão a resposta do Governador sobre as seguintes reivindicações: reposição
salarial, nomeação dos concursados, defesa dos serviços públicos da Casal, da
aposentadoria e a auditoria da dívida.
As entidades e a CUT, no dia 1º
de junho, se reuniram com governador Renan Filho, no Palácio, para discutir a
pauta de reivindicações das categorias. Como o Governador não apresentou
nenhuma proposta concreta, as entidades deram um prazo de dez dias para a
resposta dele.
Em defesa da Uneal
As manifestações em defesa da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), realizadas pelos professores, técnicos e alunos, já vinham acontecendo desde abril deste ano. A primeira foi em Maceió (28), para que o governo nomeasse os professores aprovados no concurso da Uneal, realizado em novembro de dezembro de 2014, mas dos 50, apenas 36 foram nomeados. Revoltados, em maio, a comunidade acadêmica realizou duas manifestações em Arapiraca: no dia 27, nas ruas do Centro e depois na Câmara Municipal e, no dia 29, numa inauguração onde estava o Governador Renan Filho. Em Palmeira dos Índios (21), também em maio, foi realizado protesto na AL 115também ficaram marcadas pelas mobilizações contra o governo.
Salários defasados
Os técnico-administrativos da
Uneal sofrem, há cinco anos, pela falta de sensibilidade do governo em relação
aos salários da categoria. Desde a gestão passada, várias reuniões já foram
realizadas para que o projeto de lei do plano de cargos e carreira (PCC) fosse
aprovado, mas apenas as letras do PCC foram aprovadas, na Assembleia
Legislativa.
Agora,
a luta dos técnicos é
fazer valer a isonomia, de acordo com o salário dos técnicos da
Universidade
Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), e os números do PCC,
mas na
manifestação de hoje (10), a briga é pela reposição salarial. “À medida
que a
categoria for avançando, outras reuniões deverão acontecer para que
nossos
direitos sejam atendidos”, explicou o presidente, em exercício,
Alexandre Batista, do Sindicato dos Técnico-Administrativos do
Universidade Estadual de Alagoas (Sintuneal). Ele disse ainda que a
evasão de funcionários da
universidade é extrema
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