quarta-feira, 10 de junho de 2015

Entidades e governo se reúnem, novamente, na próxima terça-feira (16)

Prosposta de 4% não agrada as categorias.

Por Larissa Ramos

Quatro porcento. Essa foi a proposta do governo para as categorias, que brigam pelo reajuste salarial, de acordo com o valor do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). A reunião aconteceu no Palácio República dos Palmares, à tarde, em Maceió, às portas-fechadas.

Enquanto o movimento sindical aguardava do lado de fora do Palácio, representantes sindicais e o governo, representado pelos secretários, discutiram, por quase quatro horas, para um comum acordo: sindicatos pediam o reajuste salarial de acordo com o valor do IPCA e o governo oferecia 4% de reajuste, mas dividido em 3x.

A proposta não agradou os sindicalistas porque, além do percentual, a divisão seria 1% com retroativo na folha de maio, 2% na folha de outubro e 1% na folha de dezembro de 2015. Diante da recusa das entidades, a gestão pediu mais um prazo e uma nova reunião está marcada para a próxima terça-feira (16), às 14h, no Palácio, Centro de Maceió.

“Amanhã, 11, às 15h, haverá uma plenária na CUT para discutirmos quais os rumos serão tomados pelas entidades até terça-feira”, finalizou o presidente do Sindicato dos Técnico-Administrativos da Universidade Estadual de Alagoas (Sintuneal), Alexandre Batista.

IPCA


Há dois valores do IPCA: 6,5%, calculado de janeiro a dezembro de 2014 e de 8%, calculado de maio de 2014 a maio de 2015. O valor que as entidades pedem, pelo menos, é o de 6,5%, mas o governo já anunciou (na reunião com as entidades no dia 1º de junho) que, com esse valor, não haveria condições de atualizar os salários dos servidores porque ultrapassa o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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