Prosposta de 4% não agrada as categorias.
Por Larissa Ramos
Quatro porcento. Essa foi a
proposta do governo para as categorias, que brigam pelo reajuste salarial, de
acordo com o valor do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). A
reunião aconteceu no Palácio República dos Palmares, à tarde, em Maceió, às
portas-fechadas.
Enquanto o movimento sindical
aguardava do lado de fora do Palácio, representantes sindicais e o governo, representado
pelos secretários, discutiram, por quase quatro horas, para um comum acordo:
sindicatos pediam o reajuste salarial de acordo com o valor do IPCA e o governo
oferecia 4% de reajuste, mas dividido em 3x.
A proposta não agradou os
sindicalistas porque, além do percentual, a divisão seria 1% com retroativo na
folha de maio, 2% na folha de outubro e 1% na folha de dezembro de 2015. Diante
da recusa das entidades, a gestão pediu mais um prazo e uma nova reunião está
marcada para a próxima terça-feira (16), às 14h, no Palácio, Centro de Maceió.
“Amanhã, 11, às 15h, haverá uma plenária
na CUT para discutirmos quais os rumos serão tomados pelas entidades até
terça-feira”, finalizou o presidente do Sindicato dos Técnico-Administrativos
da Universidade Estadual de Alagoas (Sintuneal), Alexandre Batista.
IPCA
Há dois valores do IPCA: 6,5%,
calculado de janeiro a dezembro de 2014 e de 8%, calculado de maio de 2014 a
maio de 2015. O valor que as entidades pedem, pelo menos, é o de 6,5%, mas o
governo já anunciou (na reunião com as entidades no dia 1º de junho) que, com
esse valor, não haveria condições de atualizar os salários dos servidores
porque ultrapassa o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Nenhum comentário:
Postar um comentário