Audiência pública discute na ALE condições da educação em Alagoas

Por: G1. Imagens: Rivângela Gomes/G1.

O presidente da Comissão Permanente de Educação, Saúde, Cultura e Turismo da ALE, deputado Judson Cabral, lembrou a situação de embate entre as categorias sindicais vinculadas à UNEAL, mostrando que a educação no estado passa por diversos problemas que precisam ser discutidos. A discussão ocorreu em audiência pública na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), com o objetivo de debater a valorização dos profissionais da educação e a qualidade da educação no estado. A sessão faz parte das atividades da 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que discute, entre outras questões, o Plano Nacional de Educação (PNE) e o piso do magistério.

“São vários problemas. A ausência de professores, a questão da estrutura física e suas reformas intermináveis, o não cumprimento, pelo Governo, dos acordos que dizem respeito à formação da mesa para discutir o Plano de Cargos e Salários e o descaso com a Universidade Estadual de Alagoas são alguns deles e a Assembleia abre as portas para ouvir, debater e encaminhar as reivindicações e as sugestões”, expõe Judson.

 

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Comissão de técnicos da UNEAL é recebida em reunião na SEGESP

Por Alezy Oliveira, com informações de Leandro Souto e imagens de Gideoni Salviano.

Uma comissão formada por representantes da categoria dos técnicos da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) foi recebida nesta quinta (11) pelo secretário de Gestão Pública, Alexandre Lages, na SEGESP, com o objetivo de justificar as razões para a demasiada demora no processo de implementação da proposta para o encerramento da greve, que já dura quase sete meses. Na reunião, estiveram presentes os presidentes do sindicato dos técnicos e dos professores, Alexandre Batista e Luiz Gomes, o deputado estadual e representante da comissão de educação da ALE, Judson Cabral, o secretário Alexandre Lages, a secretária adjunta, Ricarda Calheiros e a assessora de relações sindicais, Ana Raphaela. Além disto, técnicos de vários campi da instituição estiveram presentes.

Durante a reunião, como de costume, Lages realizou o repetitivo discurso de que o Estado vive uma situação financeira fragilizada, alegando que houve uma queda na arrecadação e que os gastos estavam limitados pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O mesmo também informou que o secretário Rogério Teófilo está encarregado de articular uma reunião na próxima semana, com a presença dos secretários de Educação, Gestão Pública e Gabinete Civil, além de uma possível presença do governador Teotônio Vilela. O mesmo também informou que o processo de reajuste dos técnicos continua em tramitação e atualmente encontra-se na Secretaria da Fazenda para suas devidas providências, mas não estipulou um prazo para conclusão e implementação do reajuste. Para finalizar, Lages informou que o canal de comunicação com a SEGESP estava aberto e que sua equipe estaria à disposição para eventuais esclarecimentos.

O deputado estadual Judson Cabral, que vem acompanhando desde o início a situação atípica da Universidade e apoiando esta causa acadêmica, comprometeu-se a articular uma reunião com o líder da bancada governista na ALE, o deputado Edival Gaia, na próxima terça-feira (16). O objetivo desta reunião é sensibilizar outros deputados a reconhecer os problemas enfrentados por acadêmicos e servidores da UNEAL e construir uma rede de colaboração que possa trazer benefícios em prol de toda a sociedade através da educação.

É hora de mobilizar!

Por Amanda Silva.

Na Assembleia dos técnicos realizada em 2 de abril de 2013, na sala do CONSU, ficou decidido que os mesmos só retornarão às atividades quando receberem uma efetivação da proposta do Governo a qual já foi aceita pela categoria. No entanto, serão realizadas as matrícula dos feras UNEAL nos dias 8, 9 e 10 de abril de 2013. Além disso, foi marcado um grande ato para o dia 11 de abril de 2013, na SEGESP, em Maceió-AL, para exigir que o Governo receba os técnicos e os informem sobre o andamento da proposta.
 

Os técnicos convidam professores, alunos, imprensa e os demais que apoiam a luta.